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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O verdadeiro espírito do Natal


Dezembro parece ser o mês mais esperado do ano. Afinal, é tempo de Natal, ocasião para ver a família reunida, trocar presentes e participar de festas especiais. Mas também é tempo de saudade e especialmente de reconsagração. Em meio a tantas comemorações, promoções e diferentes interesses, precisamos repensar o verdadeiro espírito do Natal.
Isso não significa polemizar sobre a verdadeira data do nascimento de Cristo. Possivelmente não tenha sido em 25 de dezembro, mas esse dia acabou sendo aceito para recordar o maior presente já recebido por este mundo. Também não tem que ver com as discussões sobre o surgimento dos diferentes símbolos, tão usados hoje. Precisamos aproveitar a data para manter diante dos olhos e do coração o motivo central das comemorações, o verdadeiro espírito do Natal.
Tenho observado igrejas, escritórios, centros comerciais e mesmo nossa casa. Muitas delas estão bem ornamentadas: uma árvore bonita, pacotes com presentes, luzes coloridas, etc. Normalmente, esses são os símbolos que expressam a visão popular do Natal. Estamos fazendo uso desses símbolos movidos apenas pela tradição, ou, como adventistas, mantemos o verdadeiro espírito dessa comemoração? Se perdermos a visão correta, quem vai mantê-la?
Os símbolos enfeitam e embelezam o Natal, mas não podem tirar seu foco principal. Ellen G. White recomendava o uso da árvore de Natal na igreja, não apenas como enfeite, mas com uma razão mais nobre e apropriada: “Deus muito Se alegraria se, no Natal, cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. [...] Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore” (O Lar Adventista, p. 482).
Se Natal é tempo de presentes, então, por que não aproveitar para oferecê-los aos necessitados ou para os projetos da igreja? Vamos ornamentar a casa, o escritório ou igreja, mas pensando em tornar o Natal uma oportunidade para dar presentes não apenas às pessoas que amamos e estão perto de nós, mas também àqueles que tanto necessitam de ajuda. Esse é o verdadeiro espírito do Natal. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito…” Deus amou e deu. É esse espírito de abnegação que precisamos renovar no Natal.
Tenho me preocupado ao ver como os símbolos seculares, que deveriam ser um complemento à beleza do Natal, acabaram tomando o lugar principal. Quantas árvores, presentes, luzes ou imagens do papai Noel você tem visto nestes dias? Por outro lado, já observou quantas representações do nascimento de Jesus estão por aí? Não podemos perder de vista a verdadeira razão por trás do Natal. A visão secular e comercial não pode tomar o lugar do foco principal. Natal é tempo de gratidão, reconsagração, reflexão e também de cultos de adoração. O restante – como ceia, enfeites, presentes – deve ser apenas complemento.
Mas, como o Natal é tempo de presentes, quero lhe fazer duas sugestões especiais: A primeira é que você participe do Mutirão de Natal, oferecendo um pouco do que você tem aos necessitados. Esse é um projeto precioso que resgata e reforça, de maneira organizada, o espírito que deve estar no coração de cada cristão. Corremos o risco de fazer do Natal um tempo de egoísmo em que gastamos o que temos, e muitas vezes o que não temos, apenas para satisfazer as pessoas que amamos. Isso é olhar apenas para nós mesmos no tempo em que celebramos o nascimento dAquele que abriu mão de tudo o que possuía para vir a este mundo salvar pecadores. Vamos dar presentes aos nossos queridos, mas sem esquecer as pessoas carentes.
A segunda sugestão é que você presenteie aqueles que precisam conhecer Jesus por meio da leitura do livro missionário A Grande Esperança. Parentes, amigos, vizinhos, funcionários ou colegas de trabalho. Melhor seria se pudéssemos dar o livro O Grande Conflito (texto completo), na edição de luxo lançada recentemente pela Casa Publicadora Brasileira. Esse é o tempo em que os corações estão abertos e não podemos perder a oportunidade. “Aproximamo-nos rapidamente do fim. A impressão e circulação dos livros e revistas que contêm a verdade para este tempo deve ser nossa obra” (Ellen G. White, O Colportor-Evangelista, p. 5).
A mesma autora insiste na distribuição da mensagem do livro O Grande Conflito, pois nele “a última mensagem de advertência ao mundo é dada mais distintamente que em qualquer de meus outros livros” (Ibid., p. 127).

Erton Köhler é presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A vontade de Deus pode ser frustrada
Quando falamos da graça divina, não estamos falando da bondade humana ou da nobre propensão humanista. Estamos nos referindo ao princípio fundamental de Deus da redenção do pecado. Como pecadores, merecemos a morte; Deus oferece a vida. Estamos separados; Ele oferece reconciliação. Estamos sob julgamento; Ele provê liberdade. Somos pródigos no chiqueiro de porcos; Ele nos traz de volta ao lar. Tudo gratuitamente.
As obras humanas, embora boas e nobres, nada têm que ver com o perdão divino. Para o apóstolo Paulo, no que diz respeito à salvação, a graça e as obras são mutuamente exclusivas. A salvação é pela graça mediante a fé; não há algo como a graça divina mais alguma coisa humana. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”(Ef 2:8, 9)*
A Bíblia descreve a graça salvadora de Deus como:
O meio pelo qual podemos ser “justificados por graça, [e] nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.” (Tt 3:7)
A dádiva de Deus, “[...] mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, [...].” (Rm 3:24, 25)
Superabundante (2Co 9:14).
“no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência.” (Ef 1:7,8)
O instrumento pelo qual Deus nos salvou da morte para a ressurreição (Ef 2:5).
“que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça.” (2Ts 2:16)
“a abundância da graça”  (Rm 5:17).
O ensino da Bíblia é óbvio, claro e simples. Não há pecado demasiadamente grande para não ser perdoado; não há pessoa que tenha ido longe demais para não ser alcançada pela graça de Deus quando dEle se aproxima em total entrega e fé. “Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.” (Jo 6:37, NVI) Essa é a promessa e a provisão.
A graça de Deus é maravilhosa, ilimitada, abundante e eternamente asseverada. Não obstante, a leitura de hoje tem o título incomum: “Os Limites da Graça”. A chave para compreender a diferença entre o ilimitado e o limitado na graça de Deus se encontra no processo bíblico da salvação. O limite da graça pode ser visto de quatro formas: (1) O amor de Deus e a liberdade humana; (2) a futilidade da justificação pelas obras; (3) a vida infrutífera; e (4) a possibilidade de rejeitar a graça.

O Amor de Deus e a Liberdade Humana
A redenção tem sua fonte, seus meios, sua conclusão no amor de Deus, conforme manifestado em Jesus Cristo. Esse é o fundamento sobre o qual o evangelho todo foi erigido e proclamado. Aqueles que creem em Jesus são salvos e os que não creem são condenados. “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, [...] visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” (Rm 1:16, 17)
Porém, exatamente o fato de que a salvação é tecida no amor de Deus mostra que a primeira limitação da graça de Deus é nossa resposta humana a essa graça. “Deus é amor” (1Jo 4:8), e o amor não força a lealdade. Tudo o que Deus faz, Seu plano da criação, providência, redenção, relacionamento, restauração e juízo, procedem do amor. Embora Ele não “rejeite” nenhum pecador que a Ele venha (Jo 6:37, NVI), não pode forçar ninguém a vir a Ele contra a própria vontade.
A liberdade de escolha desempenha um papel essencial na salvação. Se esta for uma lealdade forçada a Deus, não será um ato de um Deus amoroso, mas uma medida desesperada de um grande tirano, algo totalmente diferente do que de fato é o caráter de Deus. Visto que a graça abundante, gratuita e toda poderosa de Deus não pode salvar um pecador que não queira ir a Ele e aceitar, pela fé, a redenção provida por Deus em Jesus. Nossa liberdade de escolha pode, definitivamente, limitar a atuação da graça.
Justificação pela Obras
Outra limitação da graça de Deus ocorre devido ao orgulho humano que diz que pode salvar-se por suas próprias obras. A doutrina da justificação pelas obras é tão antiga quanto o pecado. “O princípio de que o homem se pode salvar por suas próprias obras, e que jaz à base de toda religião pagã [...].”[1]
A história de tentar alcançar a salvação por suas próprias obras se repete ainda hoje. Ela tem assumido muitos contornos e formas: filantropia, ética e estilo de vida, humanismo e honestidade moral, justiça social e evangelhos social, meditação universal e até mesmo obediência aos Dez Mandamentos.
Outra palavra para tal pretensão é legalismo. O apóstolo Paulo acusou os gálatas por rapidamente abandonarem Aquele que os “chamou na graça de Cristo para outro evangelho” (Gl 1:6).
Os gálatas que aceitaram a Cristo e entraram na experiência da salvação pela fé nEle (Gl 3:1, 2) corriam agora em grave perigo de perder essa experiência porque estavam atribuindo a salvação a suas obras. O apóstolo perguntou: “Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?” (v. 2)
Paulo foi muito firme: “[...] e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” (Gl 2:16). Ellen White escreveu que o manto da justiça de Cristo “fiado nos teares do Céu não tem um fio de origem humana.”[2]
As pessoas boas e honestas que aceitam a salvação pela fé no Salvador crucificado podem acabar voltando para outro assim chamado evangelho, o “evangelho das obras”. Mas o legalismo nunca pode ser as boas novas da salvação. Certamente é a má notícia de acrescentar um fardo ao que o pecador já carrega.
O antidoto para a heresia dos gálatas é seguir mantendo diante dos cristãos a finalidade da cruz. “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” (Gl 1:8). Qualquer limitação a esse ato divino limita a graça.
Vida Infrutífera
Uma terceira limitação à graça é dizer que a graça de Deus nos livra da exigência da obediência. A graça nos liberta do pecado, mas não remove de nós a obrigação de obedecer à lei. Paulo perguntou: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? [...] Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” (Rm 6:1-4)
Somos salvos pela graça mediante a fé e o resultado dessa liberdade não significa que iremos viver como nos agrada, mas viver de acordo com a vontade de Deus, conforme revelado em Sua lei. A salvação é pela fé, mas leva à obediência, a sequência natural da liberação do pecado mediante a graça de Deus.
Considere a afirmação de Jesus e esperança em João 14 e 15. Assim como o relacionamento de Jesus com o Pai precedeu Sua obediência ao Pai, o mesmo relacionamento devem ter os discípulos com Jesus antes de Lhe obedecer. “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (Jo 14:15)
Observe a esperança que Jesus tem para Seus discípulos. “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.” (Jo 15:4)
O discipulado cristão não é alcançar um status moral, mas aceitar o chamado de Cristo; não é a perfeição moral, mas a constante habitação dEle em nós. Uma vez que é estabelecida essa habitação pela fé na graça de Deus, os frutos seguirão como algo natural. O princípio é simples: primeiro amar, então dar frutos; primeiro a graça, então a obediência.
O discipulado cristão não dá espaço para a heresia do legalismo ou o luxo da graça barata. Dietrich Bonhoeffer, teólogo alemão, escreveu: “A graça barata é a pregação do perdão sem o devido arrependimento, o batismo sem a disciplina da igreja, a comunhão sem a confissão, a absolvição sem a confissão pessoal. A graça barata é a graça sem o discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo, vivo e encarnado.”[3]
Ser discípulo é ser seguidor e ser seguidor de Jesus não é um truque fácil. Aos coríntios Paulo escreveu: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.” (1Co 15:10) Paulo não recebeu a graça a fim de levar vida vã e vazia.
A graça de Deus não veio para nos redimir de um tipo de vazio para preenchê-lo com outro. Ela veio à família de Deus, dando frutos do amor de Deus mediante o poder de Sua graça. A graça barata que ignora a obediência e os frutos limitam a graça de Deus.
Rejeitar a Graça
A última limitação à graça de Deus pode ser resumida na falsa crença do “uma vez salvo, salvo para sempre”. Em parte alguma a Bíblia ensina essa falsa pressuposição. Certamente, foi uma manobra astuta de Satanás levar os cristãos a crerem em sua experiência da salvação como algo certo e viver na letargia e na indiferença.
Embora o poder do amor e da graça de Deus seja grande e abundante, não garante que uma vez que a pessoa aceita esse amor e graça não irá pecar. Se assim não fosse, por que a Escritura nos advertiria a vigiarmos? Considerem as seguintes admoestações:
“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos.” (1 Co 16:13)
” Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5:1)
” Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef 6:11, 12).
” Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (1Co 10:12)
“Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum.” (2Pe 1:10)
Permanecer Firme
Nosso chamado e eleição na família de Deus se tornaram possíveis mediante a graça de Cristo quando a aceitamos pela fé. Fazendo parte dessa família, damos frutos do amor de Deus mediante o poder de Sua graça. Enquanto abitamos nessa graça, dando frutos, vivendo um relacionamento de amor com Cristo, não precisamos temer qualquer limitação na operação da graça de Deus. Ele é capaz de nos salvar totalmente (Hb 7:25).
Perguntas para Compartilhar:
1. Qual das quatro limitações à graça de Deus você considera especialmente perigosa? Por quê?

2. Como é possível experimentar todos os benefícios da graça pretendidos por Deus? Quais passos práticos podemos dar para permanecermos em “um estado de graça”?

3. Como você poderia abordar alguém que aceitou um dos quatro fatores que limitam a graça de Deus: o legalismo; a vida desregrada; “uma vez salvo, salvo para sempre”, por exemplo?
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John M. Fowler tornou-se adventista na adolescência, em seu país natal, a Índia. Ele serve a igreja por 45 anos como pastor, professor, editor e administrador e, atualmente, é diretor associado do Departamento de Educação da Associação Geral.

* Salvo indicação contrária, todos os textos foram extraídos da Bíblia na Edição Revista de Almeida.

Comunhão e missão

A Igreja Adventista do Sétimo Dia está enfatizando e falando muito sobre Reavivamento e Reforma, Comunhão e Missão.
Reavivamento tem a ver com a renovação da vida espiritual e Reforma com a mudança nos hábitos e práticas. Comunhão tem a ver com a busca de Deus na primeira hora do dia e Missão com a pregação do Evangelho.

Isso significa que precisamos orar como nunca antes, mas precisamos pregar também. No livro Caminho a Cristo (p. 101), Ellen White observa: “Nossa vida deve ser tal como foi a de Cristo – dividir-se entre o monte da oração, e o convívio das multidões. Aquele que não faz senão orar, ou em breve deixará de o fazer, ou suas orações se tornarão formais e rotineiras. Quando os homens se retiram da convivência de seus semelhantes, da esfera dos deveres cristãos, deixando de levar sua cruz, quando deixam de trabalhar zelosamente pelo Mestre, que com tanto zelo por eles trabalhou, privam-se do objetivo essencial da oração, deixando de ser estimulados às devoções, suas preces se tornam pessoais e egoístas.”

Ela também escreveu: “Ao passo que nos cumpre orar pedindo as bênçãos de Deus, temos de reforçar nossas súplicas com trabalho mui diligente, cabal e zeloso.”  Evangelismo, pág. 652.

Por isso, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem enfatizado a comunhão com Deus e a devoção pessoal na primeira hora do dia (Mateus 6:33). Ela é a base e o combustível que nos leva a orar intercessoramente e a pregar através de um Pequeno Grupo, Dupla Missionária, Recepção, Classe Bíblica ou Evangelismo.

A Devoção Pessoal também é a base para a fidelidade nos dízimos e ofertas. Paulo elogiou as igrejas da Macedônia porque antes de doarem voluntariamente deram-se primeiramente ao Senhor. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos. E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus.” 2 Coríntios 8:3-5 (NVI)

Quando nos doamos primeiro ao Senhor entendemos que não seria muito dar um pouco do que Ele tem nos dado. O texto de II Crônicas 29:14 nos lembra: “Quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos contribuir tão generosamente…? Tudo vem de ti, e nós apenas te demos o que vem das tuas mãos”. (NVI)

Por isso, antes de pensar em pregar o evangelho, ou em devolver os dízimos e ofertas ao Senhor, ou em mudar hábitos de vida, lembre-se de buscar primeiro ao Senhor Jesus a cada dia. “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.” Lamentações 3:22 e23

“A oração da fé é a maior força do cristão, e certamente prevalecerá contra Satanás. Eis por que ele insinua que não necessitamos orar. O nome de Jesus, nosso Advogado, ele detesta; e quando nos chegamos fervorosamente a Ele em busca de auxílio, os exércitos de Satanás ficam alarmados. Serve bem aos seus fins o negligenciarmos a prática da oração, pois então seus prodígios de mentira são recebidos mais facilmente.”  (Evangelismo, p. 609)

Por isso, a Devoção Pessoal é a maior necessidade dos cristãos. Seja sua oração diária:

“‘Toma-me, Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus projetos. Usa-me hoje em Teu serviço. Permanece comigo, e permite que toda a minha obra se faça em Ti’. Esta é uma questão diária. Cada manhã consagrai-vos a Deus para esse dia. Submetei-Lhe todos os vossos planos, para que se executem ou deixem de se executar, conforme o indique a Sua providência. Assim, dia a dia, podereis entregar às mãos de Deus a vossa vida, e assim ela se moldará mais e mais segundo a vida de Cristo.” (Caminho a Cristo, p. 70)