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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O verdadeiro espírito do Natal


Dezembro parece ser o mês mais esperado do ano. Afinal, é tempo de Natal, ocasião para ver a família reunida, trocar presentes e participar de festas especiais. Mas também é tempo de saudade e especialmente de reconsagração. Em meio a tantas comemorações, promoções e diferentes interesses, precisamos repensar o verdadeiro espírito do Natal.
Isso não significa polemizar sobre a verdadeira data do nascimento de Cristo. Possivelmente não tenha sido em 25 de dezembro, mas esse dia acabou sendo aceito para recordar o maior presente já recebido por este mundo. Também não tem que ver com as discussões sobre o surgimento dos diferentes símbolos, tão usados hoje. Precisamos aproveitar a data para manter diante dos olhos e do coração o motivo central das comemorações, o verdadeiro espírito do Natal.
Tenho observado igrejas, escritórios, centros comerciais e mesmo nossa casa. Muitas delas estão bem ornamentadas: uma árvore bonita, pacotes com presentes, luzes coloridas, etc. Normalmente, esses são os símbolos que expressam a visão popular do Natal. Estamos fazendo uso desses símbolos movidos apenas pela tradição, ou, como adventistas, mantemos o verdadeiro espírito dessa comemoração? Se perdermos a visão correta, quem vai mantê-la?
Os símbolos enfeitam e embelezam o Natal, mas não podem tirar seu foco principal. Ellen G. White recomendava o uso da árvore de Natal na igreja, não apenas como enfeite, mas com uma razão mais nobre e apropriada: “Deus muito Se alegraria se, no Natal, cada igreja tivesse uma árvore de Natal sobre a qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. [...] Não há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos presentes postos na árvore” (O Lar Adventista, p. 482).
Se Natal é tempo de presentes, então, por que não aproveitar para oferecê-los aos necessitados ou para os projetos da igreja? Vamos ornamentar a casa, o escritório ou igreja, mas pensando em tornar o Natal uma oportunidade para dar presentes não apenas às pessoas que amamos e estão perto de nós, mas também àqueles que tanto necessitam de ajuda. Esse é o verdadeiro espírito do Natal. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito…” Deus amou e deu. É esse espírito de abnegação que precisamos renovar no Natal.
Tenho me preocupado ao ver como os símbolos seculares, que deveriam ser um complemento à beleza do Natal, acabaram tomando o lugar principal. Quantas árvores, presentes, luzes ou imagens do papai Noel você tem visto nestes dias? Por outro lado, já observou quantas representações do nascimento de Jesus estão por aí? Não podemos perder de vista a verdadeira razão por trás do Natal. A visão secular e comercial não pode tomar o lugar do foco principal. Natal é tempo de gratidão, reconsagração, reflexão e também de cultos de adoração. O restante – como ceia, enfeites, presentes – deve ser apenas complemento.
Mas, como o Natal é tempo de presentes, quero lhe fazer duas sugestões especiais: A primeira é que você participe do Mutirão de Natal, oferecendo um pouco do que você tem aos necessitados. Esse é um projeto precioso que resgata e reforça, de maneira organizada, o espírito que deve estar no coração de cada cristão. Corremos o risco de fazer do Natal um tempo de egoísmo em que gastamos o que temos, e muitas vezes o que não temos, apenas para satisfazer as pessoas que amamos. Isso é olhar apenas para nós mesmos no tempo em que celebramos o nascimento dAquele que abriu mão de tudo o que possuía para vir a este mundo salvar pecadores. Vamos dar presentes aos nossos queridos, mas sem esquecer as pessoas carentes.
A segunda sugestão é que você presenteie aqueles que precisam conhecer Jesus por meio da leitura do livro missionário A Grande Esperança. Parentes, amigos, vizinhos, funcionários ou colegas de trabalho. Melhor seria se pudéssemos dar o livro O Grande Conflito (texto completo), na edição de luxo lançada recentemente pela Casa Publicadora Brasileira. Esse é o tempo em que os corações estão abertos e não podemos perder a oportunidade. “Aproximamo-nos rapidamente do fim. A impressão e circulação dos livros e revistas que contêm a verdade para este tempo deve ser nossa obra” (Ellen G. White, O Colportor-Evangelista, p. 5).
A mesma autora insiste na distribuição da mensagem do livro O Grande Conflito, pois nele “a última mensagem de advertência ao mundo é dada mais distintamente que em qualquer de meus outros livros” (Ibid., p. 127).

Erton Köhler é presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A vontade de Deus pode ser frustrada
Quando falamos da graça divina, não estamos falando da bondade humana ou da nobre propensão humanista. Estamos nos referindo ao princípio fundamental de Deus da redenção do pecado. Como pecadores, merecemos a morte; Deus oferece a vida. Estamos separados; Ele oferece reconciliação. Estamos sob julgamento; Ele provê liberdade. Somos pródigos no chiqueiro de porcos; Ele nos traz de volta ao lar. Tudo gratuitamente.
As obras humanas, embora boas e nobres, nada têm que ver com o perdão divino. Para o apóstolo Paulo, no que diz respeito à salvação, a graça e as obras são mutuamente exclusivas. A salvação é pela graça mediante a fé; não há algo como a graça divina mais alguma coisa humana. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”(Ef 2:8, 9)*
A Bíblia descreve a graça salvadora de Deus como:
O meio pelo qual podemos ser “justificados por graça, [e] nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.” (Tt 3:7)
A dádiva de Deus, “[...] mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, [...].” (Rm 3:24, 25)
Superabundante (2Co 9:14).
“no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência.” (Ef 1:7,8)
O instrumento pelo qual Deus nos salvou da morte para a ressurreição (Ef 2:5).
“que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça.” (2Ts 2:16)
“a abundância da graça”  (Rm 5:17).
O ensino da Bíblia é óbvio, claro e simples. Não há pecado demasiadamente grande para não ser perdoado; não há pessoa que tenha ido longe demais para não ser alcançada pela graça de Deus quando dEle se aproxima em total entrega e fé. “Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.” (Jo 6:37, NVI) Essa é a promessa e a provisão.
A graça de Deus é maravilhosa, ilimitada, abundante e eternamente asseverada. Não obstante, a leitura de hoje tem o título incomum: “Os Limites da Graça”. A chave para compreender a diferença entre o ilimitado e o limitado na graça de Deus se encontra no processo bíblico da salvação. O limite da graça pode ser visto de quatro formas: (1) O amor de Deus e a liberdade humana; (2) a futilidade da justificação pelas obras; (3) a vida infrutífera; e (4) a possibilidade de rejeitar a graça.

O Amor de Deus e a Liberdade Humana
A redenção tem sua fonte, seus meios, sua conclusão no amor de Deus, conforme manifestado em Jesus Cristo. Esse é o fundamento sobre o qual o evangelho todo foi erigido e proclamado. Aqueles que creem em Jesus são salvos e os que não creem são condenados. “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, [...] visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” (Rm 1:16, 17)
Porém, exatamente o fato de que a salvação é tecida no amor de Deus mostra que a primeira limitação da graça de Deus é nossa resposta humana a essa graça. “Deus é amor” (1Jo 4:8), e o amor não força a lealdade. Tudo o que Deus faz, Seu plano da criação, providência, redenção, relacionamento, restauração e juízo, procedem do amor. Embora Ele não “rejeite” nenhum pecador que a Ele venha (Jo 6:37, NVI), não pode forçar ninguém a vir a Ele contra a própria vontade.
A liberdade de escolha desempenha um papel essencial na salvação. Se esta for uma lealdade forçada a Deus, não será um ato de um Deus amoroso, mas uma medida desesperada de um grande tirano, algo totalmente diferente do que de fato é o caráter de Deus. Visto que a graça abundante, gratuita e toda poderosa de Deus não pode salvar um pecador que não queira ir a Ele e aceitar, pela fé, a redenção provida por Deus em Jesus. Nossa liberdade de escolha pode, definitivamente, limitar a atuação da graça.
Justificação pela Obras
Outra limitação da graça de Deus ocorre devido ao orgulho humano que diz que pode salvar-se por suas próprias obras. A doutrina da justificação pelas obras é tão antiga quanto o pecado. “O princípio de que o homem se pode salvar por suas próprias obras, e que jaz à base de toda religião pagã [...].”[1]
A história de tentar alcançar a salvação por suas próprias obras se repete ainda hoje. Ela tem assumido muitos contornos e formas: filantropia, ética e estilo de vida, humanismo e honestidade moral, justiça social e evangelhos social, meditação universal e até mesmo obediência aos Dez Mandamentos.
Outra palavra para tal pretensão é legalismo. O apóstolo Paulo acusou os gálatas por rapidamente abandonarem Aquele que os “chamou na graça de Cristo para outro evangelho” (Gl 1:6).
Os gálatas que aceitaram a Cristo e entraram na experiência da salvação pela fé nEle (Gl 3:1, 2) corriam agora em grave perigo de perder essa experiência porque estavam atribuindo a salvação a suas obras. O apóstolo perguntou: “Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?” (v. 2)
Paulo foi muito firme: “[...] e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” (Gl 2:16). Ellen White escreveu que o manto da justiça de Cristo “fiado nos teares do Céu não tem um fio de origem humana.”[2]
As pessoas boas e honestas que aceitam a salvação pela fé no Salvador crucificado podem acabar voltando para outro assim chamado evangelho, o “evangelho das obras”. Mas o legalismo nunca pode ser as boas novas da salvação. Certamente é a má notícia de acrescentar um fardo ao que o pecador já carrega.
O antidoto para a heresia dos gálatas é seguir mantendo diante dos cristãos a finalidade da cruz. “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” (Gl 1:8). Qualquer limitação a esse ato divino limita a graça.
Vida Infrutífera
Uma terceira limitação à graça é dizer que a graça de Deus nos livra da exigência da obediência. A graça nos liberta do pecado, mas não remove de nós a obrigação de obedecer à lei. Paulo perguntou: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? [...] Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” (Rm 6:1-4)
Somos salvos pela graça mediante a fé e o resultado dessa liberdade não significa que iremos viver como nos agrada, mas viver de acordo com a vontade de Deus, conforme revelado em Sua lei. A salvação é pela fé, mas leva à obediência, a sequência natural da liberação do pecado mediante a graça de Deus.
Considere a afirmação de Jesus e esperança em João 14 e 15. Assim como o relacionamento de Jesus com o Pai precedeu Sua obediência ao Pai, o mesmo relacionamento devem ter os discípulos com Jesus antes de Lhe obedecer. “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (Jo 14:15)
Observe a esperança que Jesus tem para Seus discípulos. “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.” (Jo 15:4)
O discipulado cristão não é alcançar um status moral, mas aceitar o chamado de Cristo; não é a perfeição moral, mas a constante habitação dEle em nós. Uma vez que é estabelecida essa habitação pela fé na graça de Deus, os frutos seguirão como algo natural. O princípio é simples: primeiro amar, então dar frutos; primeiro a graça, então a obediência.
O discipulado cristão não dá espaço para a heresia do legalismo ou o luxo da graça barata. Dietrich Bonhoeffer, teólogo alemão, escreveu: “A graça barata é a pregação do perdão sem o devido arrependimento, o batismo sem a disciplina da igreja, a comunhão sem a confissão, a absolvição sem a confissão pessoal. A graça barata é a graça sem o discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo, vivo e encarnado.”[3]
Ser discípulo é ser seguidor e ser seguidor de Jesus não é um truque fácil. Aos coríntios Paulo escreveu: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.” (1Co 15:10) Paulo não recebeu a graça a fim de levar vida vã e vazia.
A graça de Deus não veio para nos redimir de um tipo de vazio para preenchê-lo com outro. Ela veio à família de Deus, dando frutos do amor de Deus mediante o poder de Sua graça. A graça barata que ignora a obediência e os frutos limitam a graça de Deus.
Rejeitar a Graça
A última limitação à graça de Deus pode ser resumida na falsa crença do “uma vez salvo, salvo para sempre”. Em parte alguma a Bíblia ensina essa falsa pressuposição. Certamente, foi uma manobra astuta de Satanás levar os cristãos a crerem em sua experiência da salvação como algo certo e viver na letargia e na indiferença.
Embora o poder do amor e da graça de Deus seja grande e abundante, não garante que uma vez que a pessoa aceita esse amor e graça não irá pecar. Se assim não fosse, por que a Escritura nos advertiria a vigiarmos? Considerem as seguintes admoestações:
“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos.” (1 Co 16:13)
” Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5:1)
” Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Ef 6:11, 12).
” Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (1Co 10:12)
“Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum.” (2Pe 1:10)
Permanecer Firme
Nosso chamado e eleição na família de Deus se tornaram possíveis mediante a graça de Cristo quando a aceitamos pela fé. Fazendo parte dessa família, damos frutos do amor de Deus mediante o poder de Sua graça. Enquanto abitamos nessa graça, dando frutos, vivendo um relacionamento de amor com Cristo, não precisamos temer qualquer limitação na operação da graça de Deus. Ele é capaz de nos salvar totalmente (Hb 7:25).
Perguntas para Compartilhar:
1. Qual das quatro limitações à graça de Deus você considera especialmente perigosa? Por quê?

2. Como é possível experimentar todos os benefícios da graça pretendidos por Deus? Quais passos práticos podemos dar para permanecermos em “um estado de graça”?

3. Como você poderia abordar alguém que aceitou um dos quatro fatores que limitam a graça de Deus: o legalismo; a vida desregrada; “uma vez salvo, salvo para sempre”, por exemplo?
_________________________
John M. Fowler tornou-se adventista na adolescência, em seu país natal, a Índia. Ele serve a igreja por 45 anos como pastor, professor, editor e administrador e, atualmente, é diretor associado do Departamento de Educação da Associação Geral.

* Salvo indicação contrária, todos os textos foram extraídos da Bíblia na Edição Revista de Almeida.

Comunhão e missão

A Igreja Adventista do Sétimo Dia está enfatizando e falando muito sobre Reavivamento e Reforma, Comunhão e Missão.
Reavivamento tem a ver com a renovação da vida espiritual e Reforma com a mudança nos hábitos e práticas. Comunhão tem a ver com a busca de Deus na primeira hora do dia e Missão com a pregação do Evangelho.

Isso significa que precisamos orar como nunca antes, mas precisamos pregar também. No livro Caminho a Cristo (p. 101), Ellen White observa: “Nossa vida deve ser tal como foi a de Cristo – dividir-se entre o monte da oração, e o convívio das multidões. Aquele que não faz senão orar, ou em breve deixará de o fazer, ou suas orações se tornarão formais e rotineiras. Quando os homens se retiram da convivência de seus semelhantes, da esfera dos deveres cristãos, deixando de levar sua cruz, quando deixam de trabalhar zelosamente pelo Mestre, que com tanto zelo por eles trabalhou, privam-se do objetivo essencial da oração, deixando de ser estimulados às devoções, suas preces se tornam pessoais e egoístas.”

Ela também escreveu: “Ao passo que nos cumpre orar pedindo as bênçãos de Deus, temos de reforçar nossas súplicas com trabalho mui diligente, cabal e zeloso.”  Evangelismo, pág. 652.

Por isso, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem enfatizado a comunhão com Deus e a devoção pessoal na primeira hora do dia (Mateus 6:33). Ela é a base e o combustível que nos leva a orar intercessoramente e a pregar através de um Pequeno Grupo, Dupla Missionária, Recepção, Classe Bíblica ou Evangelismo.

A Devoção Pessoal também é a base para a fidelidade nos dízimos e ofertas. Paulo elogiou as igrejas da Macedônia porque antes de doarem voluntariamente deram-se primeiramente ao Senhor. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da assistência aos santos. E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus.” 2 Coríntios 8:3-5 (NVI)

Quando nos doamos primeiro ao Senhor entendemos que não seria muito dar um pouco do que Ele tem nos dado. O texto de II Crônicas 29:14 nos lembra: “Quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos contribuir tão generosamente…? Tudo vem de ti, e nós apenas te demos o que vem das tuas mãos”. (NVI)

Por isso, antes de pensar em pregar o evangelho, ou em devolver os dízimos e ofertas ao Senhor, ou em mudar hábitos de vida, lembre-se de buscar primeiro ao Senhor Jesus a cada dia. “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.” Lamentações 3:22 e23

“A oração da fé é a maior força do cristão, e certamente prevalecerá contra Satanás. Eis por que ele insinua que não necessitamos orar. O nome de Jesus, nosso Advogado, ele detesta; e quando nos chegamos fervorosamente a Ele em busca de auxílio, os exércitos de Satanás ficam alarmados. Serve bem aos seus fins o negligenciarmos a prática da oração, pois então seus prodígios de mentira são recebidos mais facilmente.”  (Evangelismo, p. 609)

Por isso, a Devoção Pessoal é a maior necessidade dos cristãos. Seja sua oração diária:

“‘Toma-me, Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus projetos. Usa-me hoje em Teu serviço. Permanece comigo, e permite que toda a minha obra se faça em Ti’. Esta é uma questão diária. Cada manhã consagrai-vos a Deus para esse dia. Submetei-Lhe todos os vossos planos, para que se executem ou deixem de se executar, conforme o indique a Sua providência. Assim, dia a dia, podereis entregar às mãos de Deus a vossa vida, e assim ela se moldará mais e mais segundo a vida de Cristo.” (Caminho a Cristo, p. 70)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Fim do mundo a 21 de Dezembro de 2012

Fim do mundo a 21 de Dezembro de 2012

2007-05-25
Por Carlos Oliveira *


As profecias de fim de mundo têm sempre um atractivo especial. Bastante atractivas são também as histórias sobre conhecimentos ocultos detidos por civilizações antigas. Vem isto a propósito do documentário feito pelo History Channel sobre a Profecia Maia, e que já se encontra à venda para o público (assim como vários livros sobre o mesmo assunto). O documentário pareceu-me bastante interessante e apelativo. * Estudante de doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas em Austin nos EUA

Basicamente a ideia é que os Maias, que tinham um calendário mais preciso, mais complexo e muito mais holístico que o nosso, previram vários acontecimentos que entretanto se passaram, como a chegada do homem branco - Hernan Cortez - a 8 de Novembro de 1519. Este calendário Maia prevê que algo de muito grave se passará no solestício de Inverno, 21 de Dezembro, de 2012. Tão grave será o acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará, quer simplesmente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo.

Ora, sabe-se actualmente que nesta data durante o solestício a Terra estará alinhada com o Sol e com o centro da nossa galáxia, Via Láctea. Sabe-se que no centro da Galáxia existe um buraco negro supermassivo. Baseados em Einstein e em alguma informação astronómica, há quem diga que o alinhamento com este buraco negro supermassivo levará a uma mudança do campo magnético terrestre, que acontece periodicamente. Isto levará a tsunamis, vulcões, terramotos, etc.

Outras Profecias

Curioso no documentário foi eles relacionarem com outras profecias. Por exemplo, o muito antigo I Ching é um livro Chinês sobre concepções do mundo e filosofias de vida, que contém algumas previsões se utilizarmos a teoria “Time Wave Zero”. Usando esta técnica vê-se que o livro Chinês prevê que o mundo irá acabar a 21 de Dezembro de 2012.

Ligaram também a Merlin, o mágico da corte do Rei Artur. Pelos vistos estes profetas medievais (existiam vários Merlin), previram Napoleão, Hitler, o nome da primeira colónia na América, etc. Previram também que neste século irá haver um ataque nuclear terrorista no Reino Unido que matará centenas de milhares de pessoas, que o aquecimento global será demasiado evidente e que... irá haver uma mudança do campo magnético terrestre que levará a um desastre global.

Outra pessoa mencionada foi Sibyl, uma profeta/oráculo em Roma - tal como a de Delphi na Grécia. Ela também previu correctamente vários acontecimentos, entre os quais o fim do mundo para mais ou menos a mesma data que os anteriores.

Discutiram também um projecto chamado de webbot que faz previsões a partir daquilo que vai aparecendo pela web. Supostamente previram os acontecimentos de 11 de Setembro em Junho de 2001. Este projecto prevê um acontecimento global para 2012.

Tudo isto dá que pensar que são muitas previsões coincidentes, sendo a Maia a mais relevante.

Análise Crítica

O documentário fala de outros “profetas”: "Mother Shipton", Bíblia, Nativos Americanos, e muitos outros.... em que todos eles prevêem o fim do mundo. Mas isto é normal. Toda a gente prevê más notícias - é este tipo de notícias que vende - o medo vende. Nenhum destes outros casos previu o final do mundo para 2012, mas o documentário tentou pôr tudo no mesmo saco, enganando os espectadores. Estranho é que não tenham referido a previsão feita pelos criadores da série Ficheiros Secretos que no episódio “A Verdade” apontaram para 22 de Dezembro de 2012 como o dia da invasão dos extraterrestres!
Podem ver críticas ao documentário aqui:
http://skeptico.blogs.com/skeptico/2006/08/2012_mayan_prop.html
http://alignment2012.com/historychannel.html


Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
Em termos das previsões "acertadas", lembremo-nos que as previsões são sempre bastante vagas e muitas interpretações cabem lá dentro; cabendo sempre as interpretações que nós queremos dar... após os acontecimentos. Por outro lado, a estatística explica bastante bem as previsões que até possam ter sido específicas e acertaram. Todos os dias no mundo há imensas previsões feitas e estatisticamente falando algumas têm que ser acertadas! Dar relevância às que pensamos ser certas, não percebendo que existem muitas mais que são erradas é um erro muito comum em estatística.

Em termos históricos, basta lermos alguns livros para percebemos que em todas as eras existiram pessoas a prever que o fim estava perto. Sempre foi assim e sempre será, porque isso é que fará do nosso tempo o mais importante para viver. É uma mentalidade temporalcêntrica. E é bom relembrar que todas essas pessoas, sem excepção, estavam enganadas.

Geocentrismo Temporal

Em termos astronómicos, somos um simples ponto num universo gigantesco. Imaginar que temos qualquer relevância em termos espaciais ou temporais é antropocentrismo no seu pior – quando na Ficção Científica lemos ou vemos que extraterrestres vêm à Terra para mudar o curso da nossa história e do resto do universo temos que ver isto somente como uma forma de entretenimento. É um Geocentrismo temporal – continuamos a pensar que somos especiais no Universo, neste caso em termos de tempo. O mesmo se passa nestas previsões.

É interessante ver que as previsões são só sobre o que se passa numa parte de um minúsculo ponto do espaço – Terra; na Ficção Científica quando se viaja no Tempo é dado a entender que não viajamos no espaço e as pessoas aparecem no mesmo sítio mas em tempos diferentes. Ambas as situações estão erradas porque se baseiam na premissa que as viagens no espaço estão estagnadas. Mas o que se passa de facto é que a Terra roda em torno de si própria, a Terra viaja pelo espaço ao redor do Sol, o Sol viaja à volta da Via Láctea, a Via Láctea por seu turno também se movimenta em direcção a outras galáxias no nosso Grupo Local, o Grupo Local também viaja.... e assim sucessivamente. Nada está parado no espaço. Se eu viajar no tempo 1 dia que seja, e esperar não sair deste ponto, então já não me vou encontrar nesta sala, mas sim algures a flutuar no espaço! O tempo e o espaço estão interligados - quem diz que consegue ver o futuro, está não só a afirmar isso mesmo, mas está incrivelmente também a dizer que consegue ver os eventos que acontecerão num pontinho irrelevante do espaço que se encontra a muitos milhões de quilómetros de distância (no ponto do espaço onde a Terra estará no futuro).

domingo, 9 de outubro de 2011

Igreja Presbiteriana dos EUA ordena primeiro ministro gay

Da AP-G1

Scott Anderson havia renunciado há 20 anos, após ser ameaçado por fiéis. Assembleia geral da igreja votou por revogação de regra que bania gays.


Emocionado, o americano Scott Anderson, de 56 anos, disse que nunca esperou que este dia chegasse. Ele foi ordenado numa cerimônia no sábado (8) diante de centenas de amigos e apoiadores na Igreja Presbiteriana de Madison, no estado do Wisconsin.
O reverendo Scott Anderson, é abraçado por colegas durante cerimônia de ordenação em Madison, nos EUA (Foto: Wisconsin State Journal, Craig Schreiner / AP)O reverendo Scott Anderson, é abraçado por colegas durante cerimônia de ordenação em Madison, nos EUA (Foto: Wisconsin State Journal, Craig Schreiner / AP)



“Aos milhares de presbiterianos que trabalharam e rezaram por quase 20 anos por esse dia, o meu muito obrigado”, disse o novo ministro. “E também agradeço àqueles que discordam do que estamos fazendo aqui hoje mas que sabem que somos um em Jesus Cristo.”

Anderson serviu como ministro em Sacramento, na Califórnia, de 1983 a 1990, quando teve de se afastar da igreja. Um casal ameaçou revelar sua orientação sexual, mas ele revelou antes à congregação e renunciou porque a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos não permitia que homossexuais servissem como ministros.

A situação mudou no ano passado, quando uma assembleia nacional da igreja votou pela revogação da regra, permitindo da ordenação de Anderson.
 

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

RUMO AO FIM DE TODAS AS COISAS

A caminhada rumo à concretização final das profecias continua sem parar. Importantíssimos eventos têm ocorrido nos últimos dias e tudo aponta que não está longe o tempo predito por Jesus Cristo em João 14:1-3.
Não é certamente simples coincidência a chamada “Primavera Árabe”. Transformações políticas e sociais parecem apontar para os textos de S. Mateus 24:12; Actos 1:8-11. Estaremos nós às portas da Primavera em que o “Evangelho Eterno” será pregado em todo mundo em testemunho a todas as gentes? A resposta parece ser positiva, no entanto, a profecia cumprir-se-á e não haverá uma única bolsa(etnia) que fique de foram sem ouvir este Evangelho que começou a ser proclamado em 1844.
No dia 18/08/11, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu pela primeira vez, de forma clara e directa, a retirada do presidente sírio, Bashar Al Assad, do poder [1]. Como é amplamente conhecido, violentas manifestações e repressões têm ocorrido e milhares já morrrts, na Síria. Na Líbia, é uma questão de horas para que profundas transformações ocorram naquele país. Continuaremos atentos a todos esses desdobramentos.
SISTEMA FINANCEIRO MUNDIAL: A GRANDE MUDANÇA APROXIMA-SE
NO mês de agosto de 2011 tivemos mais uma prova de quão frágil é o sistema financeiro mundial e o quão fácil o caminho para que o colapso geral seja imposto ou ocorra.
Cremos que não é necessário detalhar muito o que ocorreu no começo do mês, envolvendo a possibilidade do Congresso dos EUA não aprovar a elevação do tecto da estratosférica dívida dos EEUU. Foram dias de intensa tensão. Mesmo após o Congresso norte-americano aprovação do orçamento, à custa de grandes cortes nas despesas do estado central dos EEUU, o mundo financeiro internacional entrou numa fase de contração.
Ficamos cada vez mais convictos que há um processo paulatino de condicionamento para que a população mundial esteja preparada para a grande mudança que haverá no cenário financeiro global e os factos ocorridos este mês talvez sejam os últimos antes do grande final. Toda a novela gerada entre o presidente dos EEUU, Barack Obama, e os líderes do Congresso daquele país parecia seguir um roteiro, para chamar a atenção da população mundial para o problema em questão.
Enquanto maior publicidade for dada ao problema, mais as pessoas estarão ansiosas e receptivas para a "solução"... Para quem está atento às profecias bíblicas, fica bem claro que, em determinado momento, o sistema financeiro mundial será mudado e o sinal da besta será implantado em todo o mundo. Há poucos dias, um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), disse que o sistema de moedas e as regras de capital, que liga a economia mundial não está a funcionar corretamente, e foi o grande responsável pela crise financeira e económica. Veja-se o que se está a passar na Alemanha.
O relatório acrescentou que o sistema actual, em que o dólar actua como moeda de reserva mundial, deve ser sujeito a uma reconsideração. Sabemos que vários países, entre eles China e Rússia, têm sugerido substituir o dólar como moeda de reserva mundial. No entanto, o relatório da UNCTAD é o primeiro realizado por uma grande instituição multinacional da ONU, feito justamente neste momento... No dia 18/08/11, após notícias alarmantes sobre a economia dos EEUU, as bolsas de valores em todo o mundo terem a sua maior queda diária em dois anos e meio [2].
Nos EEUU apenas nos primeiros 8 meses deste ano 68 bancos já declararam falência este ano. Mesmo após a difícil aprovação dada pelo Congresso para que o tecto da dívida dos EEUU fosse aumentado, as notícias sobre a economia daquele país continuam a dar sinais de que caminha rumo ao colapso. Na Europa, além da preocupante situação da Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda, a Itália ela também dá sinais de uma situação financeira crítica.
Diante de todas essas notícias económicas, o preço do ouro sobe... Uma notícia pouco divulgada mostrou no dia 18/08/11 que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, determinou que fosse trazido de volta ao país o ouro pertencente à Venezuela, guardado em bancos estrangeiros, enquanto também analisa o retorno de milhões de dólares em reservas internacionais... [3].
A NATUREZA GEME
No dia 23/08/11, um surpreendente terremoto de 5,8 º atingiu o Estado americano de Virgínia. Houve evacuação em massa em prédios e repartições públicas em Nova Iorque e Washington. Foi um tremor fortíssimo, pois ocorreu a uma profundidade de apenas 0,1 km (100 metros), ou seja, muito próximo da superfície.
 NOVA YORK
Esse tremor que atingiu várias cidades americanas, entre elas Nova Iorque e Washington, gerou uma grande correria. A foto acima foi tirada momentos depois e mostra pessoas a sair às pressas de prédios em Nova Iorque. Há relatos que esse tremor foi sentido no Canadá... No dia 24/08/11, foi a vez da América do Sul. Um terramoto de magnitude 6,8 º atingiu a região norte do Peru, na fronteira com o Brasil. O tremor foi sentido em várias cidades brasileiras.
Porém, a natureza continua a gemer. No dia 26/08/11, foi noticiado que a chegada do furacão Irene em Nova Iorque forçou a retirada de 270 mil pessoas que moram em regiões próximas [4].

FURACÃO IRENE ASUSTA Estados Unidos
Nos supermercados de Nova York, houve filas para conseguir comprar comida e água, e a reserva de pilhas e lanternas esgotou-se em poucos minutos.
O furacão Irene já passou pelo estado de Carolina da Norte, onde o governo decretou estado de emergência em decorrência das ações do furacão. As fortes rajadas e as chuvas já causam enchentes em diferentes locais, atingindo a região de Virginia Beach. O presidente Barack Obama aconselhou os americanos a "levar a sério a tormenta", que segundo ele "pode ter proporções históricas".
O presidente da Câmara de Nova York, Michael Bloomberg, alertou as mais de 8 milhões de pessoas que vivem na cidade mais populosa dos Estados Unidos:
"A tempestade está a chegar. Este é um furacão, que se estiverem no local errado e na hora errada, pode ser fatal ... É muito perigoso lá fora...Nós nunca fizemos antes uma retirada obrigatória e não estaríamos a fazer isso agora se não achássemos que esta tempestade tem potencial de ser muito grave" disse... Ele pediu à população que permaneça em casa, para se proteger da queda de escombros, alagamentos e o risco provocado por linhas de energia derrubadas.
ONU declara estado de crise de fome em região da Somália
A ONU declarou nesta segunda-feira o estado de crise de fome em outra região da Somália, Bay, que já é a sexta área do sul do país afetada por um problema que ameaça se expandir ainda mais nos próximos meses.
"Quatro milhões de pessoas estão em crise de fome na Somália, das quais 750 mil correm o risco de morrer nos próximos quatro meses se não houver uma resposta adequada", apontou a Unidade de Análise de Nutrição e Segurança Alimentar da Somália (FSNAU), ligada à ONU, em comunicado divulgado em Nairóbi. "Dezenas de milhares de pessoas já morreram, a metade delas crianças", ressaltou a FSNAU.
Além disso, aos atuais afetados pela crise alimentar na Somália podem se unir outras 50 mil pessoas das áreas agrícolas de Gedo, Juba e Hiran, no sudoeste da Somália, indicou o órgão vinculado à ONU. "Assumindo que continuem os atuais níveis de resposta, espera-se que a crise de fome se estenda ainda mais nos próximos quatro meses", advertiu a FSNAU.
Neste sentido, o ministro de Juventude e Esportes da Somália, Mohammed Muhyadin, fez um apelo à comunidade internacional nesta segunda-feira para que ajude o Governo Federal de Transição (GFT) a melhorar a segurança no país com o fim de assegurar que o material humanitário doado chegue às povoações afetadas.
"O deslocamento não é uma solução. É preciso chegar às pessoas em seus lugares de origem", disse o ministro à agência EFE. A Somália é o país mais afetado pela fome e pela seca que castigam o Chifre da África, onde mais de 13 milhões de pessoas sofrem uma situação de crise humanitária, segundo números das Nações Unidas. 5
Tufão deixa pelo menos 26 mortos e 50 desaparecidos no Japão

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quando uma criança está em condições de se decidir ao lado de Cristo?


Uma preocupação que os pais normalmente têm é sobre como conseguir que as crianças tomem decisões relacionadas à experiência religiosa, desde as mais simples, como obedecer, até as mais complexas, como aceitar a  Cristo e pedir o batismo. É justificada esta preocupação? O quanto é possível alcançar neste sentido? Até onde os pais devem orientar os filhos para que tomem  uma decisão?

A VONTADE COMO GERADORA DE DECISÕES

A decisão é um ato da vontade. Aprende-se a decidir quando aprende-se a exercer a vontade. A criança não é uma máquina caça-níquel na qual colocamos moedas e esperamos algum resultado. Não é sempre possível – nem conveniente- contar-lhe uma história e arrancar-lhe uma decisão.

“A vontade é o poder que governa a natureza do homem, colocando todas as outras faculdades sob seu domínio. A vontade não é gosto nem inclinação; é o poder de decidir que atua nos filhos dos homens levando-os a obedecerem a Deus ou a Lhe desobedecerem.”(EGW, 5T, 513) “Toda a criança deveria compreender a verdadeira força da vontade. Ela deveria ser levada a ver quão grande é a responsabilidade envolvida neste dom. A vontade é o poder de decisão ou de escolha.”. (EGW, Ed, 280)

Uma criança só poderá fortalecer sua vontade exercendo- a . Você como pai, mãe ou professor lhe dá a oportunidade de exercê-la? Dificilmente, o infantil poderá escolher bem, se não é educado para isto. É necessário dar-lhe oportunidades para escolher e decidir (que hino quer cantar, se deseja orar, em que classe deseja estar, sobre que tema deseja conversar, etc.).

Não deveríamos confundir decisão com promessa. A decisão é uma resolução a que se chega através de passos progressivos; pode levar um tempo curto ou longo, e está sujeita  a modificações. A promessa é o cumprimento de uma determinada resolução. A decisão tem valor duradouro. A promessa é um compromisso de honra pela da palavra empenhada. A decisão altera condutas. A promessa, tem que ver com a conquista de uma determinada conduta.

A decisão incentiva, embora deva ser modificada. A promessa que não pode ser cumprida, frustra, origina sentimento de culpa ou sensação de inutilidade e de baixa auto estima.

A criança deveria ser incentivada a decidir, não tanto prometer.

IDADE E DECISÕES RELIGIOSAS

1.Até os 3 anos: As decisões têm a ver basicamente com a obediência.
2.De 4 a 6 anos: As decisões giram ao redor dos hábitos, da relação social e do amor a Jesus.
3.De 7 a 9 anos: As decisões estão em relação com o plano da salvação e a incorporação de conceitos abstratos como pecado, perdão, vida eterna e entrega a Cristo.
4.De 10 a 12 anos: As decisões mais importantes têm a ver com a aceitação de Jesus como Salvador pessoal e com o Batismo.

A DECISÃO POR CRISTO: O BATISMO

A decisão por Jesus depende da experiência religiosa da criança, de sua maturidade e do trabalho do Espírito Santo. Algumas crianças fazem sua decisão aos 6 anos, outras, aos 12. Por que a diferença? Vários fatores que influem sobre isto:

1.    Maturidade Espiritual- As crianças intelectualmente mais maduras, geralmente estão prontas para aceitar a Jesus como seu Salvador pessoal mais cedo em suas vidas. Quando este é o caso, deveríamos animá-las a responder ao chamado do Espírito Santo.
2.    Formação religiosa- Se esta formação é sólida, é provável que a criança se decida “precocemente” por Jesus. É necessário descobrir quão consciente está a criança de que Deus realmente a ama. Ela compreende bem o que é o pecado? Sabe que o pecado deve ser castigado? Sabe que Jesus tomou  o lugar dela e pagou  pecados ? Entende a criança que há duas tendências opostas que agem no
mundo e em sua vida pessoal?
3.    Habilidade para amar e confiar- O amor é uma força motivadora da salvação, à qual as crianças respondem também com amor. O amor de Jesus inspira-as e elas responderão de acordo com seu caráter.
4.    Conhecimento da Bíblia- A criança que aprende a conhecer sua Bíblia, que crê na Palavra de Deus e a ama, desejará obedecê-la. Esta confiança nas Escrituras é a base da salvação, mas só será conseguida através de  passos graduais e sucessivos.
5.    O lar e os modelos- A criança que procede de um lar onde há uma vida espiritual rica, sentirá a necessidade de um Salvador antes de outra, que não tenha recebido, no lar, a influência religiosa.( O lar onde não se vive o que é ensinado nele, sufoca, ou  , apaga, a religião)

QUANDO PODEM DECIDIR SUA VIDA RELIGIOSA?

As crianças judias, aos 12 anos, estavam plenamente capacitadas para decidir sua vida religiosa. Por isso, eram levadas à Festa da Páscoa. Recordemos a experiência de Jesus  nessa idade.

A Dra. Donna J. de Habenicht, da Universidade Andrews, em um encontro com uma centena de obreiros, lhes perguntou a que idade sentiram que haviam aceitado a Jesus como Salvador. 30% responderam que o haviam feito ao redor dos 8 anos; 60% o fez antes da adolescência; 9% entre os 13 e os 15 anos, e só 1% aos 18.

Não ensinemos nossos filhos ou alunos a pensarem que em algum tempo futuro terão suficiente idade para arrepender-se e crer na verdade. Se os instruímos devidamente, mesmo os menores, de pouca idade, podem ter opiniões corretas acerca de sua condição pecaminosa e do caminho da salvação por meio de Cristo. “ As crianças de 8, 10 e 12 anos têm já bastante idade para que se lhes fale da religião pessoal”.(EGW, 1 JT, 150[cit. em CN, 464].

quinta-feira, 22 de setembro de 2011


Conviver com Jesus, mediante a 
Assegura nossas maiores vitórias !

Ser um PGD...

Sonhador é aquele que vive o mundo de fantasias na realidade do presente . É aquele que vive o futuro desde agora ; que ultrapassa as barreiras das miragens e invade o mundo das realizações para honra e gloria de Deus . Sonhador é o jovem que vive a eternidade desde o dia em que nasceu.Por que o mais gostoso do sonho não é quando voce acorda , mas quando através de Jesus , este sonho se transforma em realidade ! Eu vivo PARA GLORIA DE DEUS !

PAPA NÃO FALA NA CRISE DA EUROPA. PORQUÊ?

O Papa discursou, esta esta quinta-feira, no Parlamento alemão, mas desiludiu aqueles que esperavam uma palavra sobre a situação económica e social na Europa e também os mais próximos das vítimas de abusos sexuais por elementos do clero.
O Papa foi muito aplaudido por todos os deputados no Parlamento de Berlim, mas o hemiciclo não estava superlotado. Havia muitos lugares vazios, sendo que cem deputados disseram antes que boicotariam o discurso.
O discurso decepcionou sobretudo as vítimas de abusos sexuais nas instituições ligadas à igreja em anos passados, que esperavam uma palavra de responsabilidade de Bento XVI.
Foi um discurso muito intelectual e filosófico, no qual o responsável máximo da Igreja Católica falou no Rei Salomão, do Velho Testamento, que pediu a Deus que lhe ensinasse a distinguir o bem do mal.
O Papa apelou ainda aos alemães para que não esqueçam as suas raízes cristãs.
Bento XVI não falou na crise na Europa, mas louvou um movimento ecológico dos anos 70, afirmando que os jovens de então chegaram à conclusão de que havia algo que estava mal com a natureza, um elogio que os verdes aceitaram de bom grado, apesar de o Papa ter dito em tom jocoso que não tencionava fazer propaganda a favor de nenhum partido.
Como poderia Bento XVI fazer referência à crise na Europa? Sabe porventura o que é crise? Ele habita num palácio com mais de mil divisões e rodeado dos seus mundialmente famosos jardins.
Como casa de veraneio, tem Castelfandolfo, uma residência magnífica que domina o lago Albano, onde o papa se refugia dos calores do Estio romano que, por certo, devem ser verdadeiramente esgotantes. Nesse formoso castelo, de dimensões um pouco maiores do que o Vaticano e também com magníficos jardins, foi construída uma piscina para tornar ainda mais suportáveis as esgotantes jornadas de veraneio do “representante” máximo de Deus na Terra.
Cristo reunciou às possessões e, de maneira sustentada, pregou “Vem, vende tudo o que tenhas e reparte-o entre os pobres e depois segue-me.”
O papa vive, literalmente, rodeado de tesouros, muitos deles de origem pagã. No Museu do Vaticano encontram-se, por exemplo, A Rainha de Teve, uma colossal estátua de granito que representa a mãe do faraó egípcio Ramsés II, e o Laocoonte, uma escultura do século II a.C., em que se vê esta personagem da mitologia grega lutando junto de seus filhos contra as serpentes enviadas por Febo.
Como falar da pobreza?
Como falar da pedofilia?
Onde está a autoridade?
Voltaremos a falar deste assunto, infeliz assunto, de vergonha, morte, e traição a Jesus.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Bomba calórica: o que acontece com seu corpo quando você toma refrigerante?


Você sabe o que acontece no seu corpo quando você toma uma latinha de refrigerante, especialmente se ele tem grandes concentrações de cafeína na fórmula? Veja abaixo o caminho natural dessas substâncias e a resposta do seu organismo.

1. Após os primeiros minutos de ingestão. Dependendo da marca, um refrigerante de 600 ml pode ter, aproximadamente, o equivalente a 10 colheres (chá) de açúcar (a Associação Americana de Cardiologia recomenda que esse consumo seja de 9 colheres diárias para os homens e 6 para as mulheres). Essa quantidade de doce, tomada de uma só vez, seria o suficiente para sobrecarregar seu corpo e deixá-lo enjoado, porém, o ácido fosfórico contido nessas fórmulas corta parte do sabor do açúcar.

2. Após 20 minutos, aproximadamente. Há um pico de açúcar na sua corrente sanguínea e sua insulina – hormônio responsável pela redução da glicemia, a taxa de glicose no sangue, e que promove o ingresso de glicose nas células – vai às alturas. Seu fígado responde a isso queimando o açúcar disponível no organismo e – caso seu gasto calórico seja menor do que o consumo calórico – isso se transformará em gordura.

3. Após os 40 minutos. Se seu refrigerante preferido tem cafeína, ela foi toda absorvida. Sua pressão sanguínea está mais alta e como resposta seu fígado libera mais açúcar no seu sangue. Os receptores de adenosina – agora ligados à cafeína – não “enxergam” a real adenosina, um hormônio responsável pela diminuição do ritmo do corpo. Consequentemente você tem dificuldades para relaxar e os vasos sanguíneos do seu cérebro estão mais comprimidos (da mesma forma que ficariam caso você tivesse optado por uma xícara de café).

4. Após os 45 minutos iniciais. Seu corpo aumenta a produção da dopamina – um dos hormônios envolvidos na sensação de prazer. Fisiologicamente, o processo é muito similar ao que acontece com os usuários de cocaína. (leia mais AQUI e AQUI)

5. Após uma hora. O ácido fosfórico do refrigerante se liga ao cálcio que está no seu intestino. Isso, combinado com a cafeína, de acordo com um estudo de Heaney e Rafferty, pesquisadores da Universidade de Creighton, EUA, aumenta a excreção do cálcio via urina (a chamada calciúria). A hipocalcimia causada por refrigerantes também foi documentada por outros estudos (leia mais AQUI e AQUI).

6. Ao final da primeira hora, aproximadamente. A cafeína também tem propriedades diuréticas. Nesse momento, se você for ao banheiro, seu corpo vai passar excretar junto com a urina, uma parte do cálcio que deveria servir para manter seus ossos saudáveis, além de eletrólitos – cargas elétricas que facilitariam diversas funções celulares, incluindo as ligações entre os neurônios – e água.

7. Finalmente, após mais de uma hora. Nesse momento você já foi ao banheiro e mandou embora todas aquelas substâncias do refrigerante, junto com diversos minerais, eletrólitos e água. O pico de glicose está em uma curva descendente e seu corpo quer mais (afinal, isso ativa os centros de prazer no cérebro). Você começa a ficar irritado. Alguém pode sugerir que é hora de fazer uma pausa e ir à lanchonete tomar um refrigerante. O ciclo, então, recomeça.

“É claro que o tempo de absorção e excreção dessas substâncias pode variar de pessoa para pessoa”, observa Marcela Kotait, nutricionista do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (Ambulim – IPq/HC-FMUSP). Fatores como peso, altura e se houve consumo alimentar junto com o refrigerante – entre outros – podem influenciar nessa dinâmica.

Não exponha o seu corpo

Vamos pensar num assunto difícil de ser modificado pelas pessoas, mais jovens do que idosos, mas também por parte de pessoas de mais idade. Reflita sobre o que aqui será exposto e tenha coragem de mudar, se necessário, o que você tem feito quanto à exposição do seu corpo. Não tenha medo de críticas.

Um corpo bonito é bonito. Um corpo bonito, um rosto bonito atraem a vista, são agradáveis de ver, mas não devemos nos esquecer de que o corpo é o sustentáculo da mente, e é na mente onde encontramos as maiores expressões da pessoa. Muitas pessoas bonitas de corpo e de rosto se sentem péssimas quanto a si mesmas, talvez até porque a família, amigos, etc. sempre elogiavam e exaltavam os aspectos físicos dessa pessoa que aprendeu que o maior valor dela estaria nas características físicas. Ela mesma pode ter crido nisso e passado a viver de acordo com essa crença (falsa) e, assim, ter impedido o crescimento interior de sua pessoa. E tal impedimento, com frequência, gera problemas emocionais muitas vezes complicados e produtores de muito sofrimento pessoal.

Parece que a motivação principal para alguém expor o corpo é tanto o prazer de mostrar-se quanto o desejo de ser aceito e amado. Gostar do belo não é o problema aqui. Vemos na criação na natureza o belo como presente sempre. Belo do ponto de vista funcional, estrutural, fisiológico, nutricional, anatômico, arquitetônico, estético, etc. Então, desejar o bonito é saudável, está de acordo com o pensamento do Grande Projetista Criador do Universo. Problemas começam a surgir quando o desejo pelo belo começa a tornar-se obsessivo, ocupando o lugar de necessidades vitais do indivíduo, como saúde, segurança, relacionamentos humanos funcionais (equilibrados), paz interior.

Gostaria de focar meus comentários agora sobre a exposição do corpo por parte das mulheres. Parece que as jovens mulheres (e outras não tão jovens) expõem seu corpo através de roupas sensuais como uma forma de obter atenção, prazer pessoal, compensação de possíveis carências emocionais que por razões variadas levam tais pessoas a crerem que isso (expor o corpo) produzirá satisfação interior e resolução de tais carências, o que não acontece. Ou fazem isso porque afirmam que se sentem bem consigo mesmas expondo o corpo publicamente. Sentir bem não quer dizer saúde. Você pode sentir-se bem após um cigarro de maconha e contudo estar se intoxicando. Pode sentir-se bem após horas no sol por obter um bronzeado na pele e no entanto estar correndo risco de um câncer de pele ou envelhecimento precoce da pele.

Quando uma mulher usa roupas sensuais na intenção de obter a atenção e o afeto de um homem, o que provavelmente ela obterá dele será a atração física. E poderá ser só isso. Pode ser que um homem que se sentiu atraído por uma mulher por causa do corpo dela desenvolva afeto real por ela, mas isso não é nenhuma garantia. As mulheres que desejam ter relacionamentos afetivos duradouros, felizes, precisam pensar nisso e entender isso para evitar caírem nessa armadilha tão comumente usada que produz tantas histórias difíceis e dolorosas.

Diariamente escutamos relatos de crianças sem pai por causa de gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, infidelidades, frustração seguida de depressão, tentativas de suicídio, surgimento de dependência química, incluindo o alcoolismo, dependência de medicamentos, etc. Tudo porque uma mulher usando uma roupa sensual atraiu a atenção de um homem. Ele confundiu amor com atração física, passou para ela a ideia de que a amava, quando gostava é do corpo dela e do que ele proporcionava para o indivíduo, e ela se deixou levar por essa fantasia, pensando que era afeto real e maduro.

Se você, mulher, usa roupas sensuais desejando conseguir a atenção masculina para a obtenção do amor, mude de estratégia. Não exponha seu corpo. Proteja a si mesma de frustrações evitáveis. Cuide bem de seu corpo, alimente-se corretamente, pratique exercícios físicos, mantenha peso normal, cuide bem de sua higiene e aparência pessoal, permita ao seu corpo o descanso necessário, mas evite expor o mesmo indevidamente, sensualmente em público. Ter pudor é ter maturidade e saúde. Não é ser careta. É saber preservar-se como ser humano. O afeto verdadeiro e gratificante por uma mulher da parte de um homem saudável mentalmente ocorrerá dependendo das características de personalidade, da forma como é manifesto o temperamento, da firmeza de caráter dela. Se o homem for mau caráter, ou um compulsivo sexual, um libertino, ou imaturo, nesses casos, só interessa mesmo a ele o que tem que ver com prazer visual e físico. Ele não sabe amar maduramente. Pelo menos ainda não sabe.

O que você quer? Que alguém se aproxime de você afetivamente com sincero interesse pela sua pessoa, ou por causa do seu corpo? O que deve ser exposto para surgir o amor maduro é um caráter saudável e não um corpo mesmo que bonito e atraente.

(Dr. Cesar Vasconcellos de Souza)

O que fazer se você não quer ser traída(o)…

O que fazer se você não quer ser traída(o)…

Previna-se. Não dá para adivinhar o motivo que levará alguém a trocar a(o) companheiro(a) por outro(a); mas, é possível eliminar da vida matrimonial certos fatores negativos e, assim, fortalecer o vínculo conjugal, reduzindo a possibilidade da traição ocorrer.
Sejam quais forem as suas preocupações, dê prioridade à relação afetiva. Converse todos os dias com seu cônjuge, partilhando com ele(a) as experiências do cotidiano. Preocupe-se em fazer com que ele(a) se sinta bem ao seu lado. Envolva-o(a) com seu amor. Assim, dificilmente ele(a) pensará em “pular a cerca”.
Veja os posts anteriores sobre esse assunto.

O que fazer se você foi traído(a)…

Não destrua sua família por causa disso. Seus filhos precisam do pai (ou da mãe), assim como você precisa de seu marido (ou de sua mulher). E ele(a) também, apesar do que fez, precisa de você e dos filhos. Vale a pena tentar de novo, e recomeçar.
Além disso, “pôr um ponto final em tudo” e “partir para outra” não é tão fácil. São tantos os problemas de adaptação enfrentados pelos que tentam se casar outra vez que, pensando bem, compensa tentar de novo com a mesma pessoa.
Dê uma nova chance para ele(a)! Conceda-lhe “anistia total, ampla e irrestrita”. Perdoe e esqueça. Nunca lhe lance em rosto a falta cometida. E procure demonstrar confiança. Não o(a) vigie constantemente nem suspeite dele(a).
Amanhã, 21/09, o final da série:  O que fazer se você não quer ser traída (o)…
(Fonte: Decisão, 04/87)

O que fazer se você está sendo traída(o)…

Ajude seu companheiro (ou sua companheira) a reconhecer que está errado(a) e pedir perdão a Deus para livrar-se do sentimento de culpa que lhe deve estar minando a paz. Mas lembre-se de que, como afirma o Dr. Teodoro Bovet, especialista em aconselhamento matrimonial: “Quase sempre em um adultério os dois têm culpa.” Reconheça primeiramente seus erros, admita sua culpa e peça perdão. Assim, ficará mais fácil para o cônjuge infiel reconhecer sua culpa e arrepender-se.
Não dê ouvidos àqueles que lhe sugerirem que retribua “na mesma moeda” ou que o(a) abandone. O caminho do perdão não é o mais fácil, mas é o mais nobre.
Continua nas próximas postagens:
Amanhã, terça, 20/09: O que fazer se você foi traída (o)…
Quarta, 21/09: O que fazer se você não quer ser traída (o)…
(Fonte: Decisão, 04/87)

O que fazer se você traiu…

Esqueça o passado. Nenhum proveito terá em contar a seu cônjuge o que fez, a menos que exista a possibilidade de que ela(e) venha a descobrir o fato. Confesse seu erro unicamente a Deus, peça-lhe perdão e o assunto está liquidado. Por que correr o risco de destruir o seu casamento? Para que levar seus filhos a sofrerem o impacto de descobrir que seu pai (ou a sua mãe) fracassou moralmente?
Porém, se existe muita possibilidade de que sua aventura seja descoberta, conte a seu cônjuge o que fez. Caso contrário, sua vida se tornará um inferno; viverá em constante tensão e ansiedade, temendo ser desmascarado. Mas, não espere ser imediatamente perdoado. Haverá necessidade de tempo e esforço para reconquistar o amor e a confiança de seu companheiro.
Continua nas próximas postagens:
Amanhã, segunda, 19/09: O que fazer se você está sendo traído (a)…
Terça, 20/09: O que fazer se você foi traída (o)…
Quarta, 21/09: O que fazer se você não quer ser traída (o)…
(Fonte: Decisão, 04/87)

O que fazer se você está traindo…

Talvez você já tenha percebido que a infidelidade produz mais dores de cabeça do que contentamento. Se ainda não descobriu isso, não se iluda pensando que com você será diferente. A desobediência a uma instrução divina sempre resulta em infortúnio e desgraça.
É por amor que Deus aconselha: “Não adulterarás” (Êxodo 20:14). Se você não O atende, está prejudicando a si mesmo(a). Por isso, é melhor desistir desse caminho o quanto antes.
Decida, agora, deixar de ser infiel. Peça a ajuda de Deus. E você conseguirá.
Continua nas próximas postagens:
Amanhã, domingo, 18/09: O que fazer se você traiu…
Segunda, 19/09: O que fazer se você está sendo traído (a)…
Terça, 20/09: O que fazer se você foi traída (o)…
Quarta, 21/09: O que fazer se você não quer ser traída (o)…
(Fonte: Decisão, 04/87)

O que fazer se você está pensando em trair…

Pense também nas possíveis conseqüências dessa decisão: seu casamento poderá ser destruído; se tem filhos, eles ficarão decepcionados com você, talvez, serão prejudicados psicologicamente para sempre; sua vida poderá correr perigo a partir de então, dependendo da pessoa com quem se envolver; se sua consciência é sensível, você será constantemente importunado por ela; etc.
Ponha-se no lugar de seu cônjuge e imagine qual seria sua própria reação se ele (a) fosse infiel. Como você se sentiria e o que faria se fosse traído?
Pense ainda no (a) esposo (a) e nos filhos, ou nos pais, da pessoa com quem você pretende trair seu cônjuge. Pense em seu próprio futuro. Você gostaria de envelhecer sozinho (a) sem a companhia carinhosa e dedicada daquela (e) que amou na juventude?
É melhor esquecer essa idéia, você não acha? O prazer da traição dura só alguns minutos.
Continua nas próximas postagens:
Amanhã, 17/09: O que fazer se você está traindo…
Domingo, 18/09: O que fazer se você traiu…
Segunda, 19/09: O que fazer se você está sendo traído (a)…
Terça, 20/09: O que fazer se você foi traída (o)…
Quarta, 21/09: O que fazer se você não quer ser traída (o)…
(Fonte: Decisão, 04/87)

Por quem Jesus orou na cruz?

Você sabe por quem Jesus orou, “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34)? Em quem Ele estava pensando ou se referindo? A quem levava Ele em Seu coração?
Certamente que os soldados que executaram a Cristo na cruz não sabiam o que estavam fazendo. Esta não passava de uma das centenas de crucificações daquele ano. Eles não compreendiam que estavam pregando o corpo do Filho de Deus naquela cruz. Estavam participando do sacrifício universal pelos pecados do mundo todo. Se soubessem quem se encontrava naquela cruz, teriam tremido e fugido apavorados.
Que dizer de Pilatos e dos dirigentes judaicos? Sabiam eles o que estavam fazendo? Pilatos desconfiava… sua mulher parecia saber, e tinha medo. Seria a ignorância uma boa desculpa para os guias de Israel? Se cressem realmente que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus, que teriam feito? Ah, aí está a questão. Teriam de renunciar a seu orgulho e segui-Lo.
Estava Jesus orando por seus discípulos e seguidores? Alguns haviam fugido. Judas o traiu; Pedro o negou. Os outros nada podiam fazer por causa do seu grande pesar. Não haviam eles ouvido Jesus falar do propósito de Sua morte? Pensavam eles que o fim havia chegado?
Jesus orou por todas as pessoas. Não temos desculpas. Sabemos quem Ele é e o que fez por nós, e ainda o crucificamos de novo muitas vezes todos os dias. Ele faz essa oração pedindo perdão em todas as circunstâncias, mesmo quando sabemos muito bem o que estamos fazendo.
Quando essa tremenda verdade nos apanha, tem cura a causa do motivo por que fazemos coisas que frustram seu propósito. O conhecimento do perdão, antes mesmo de o pedirmos, liberta-nos da necessidade de executar a coisa mesmo para a qual precisaremos de perdão.  O Senhor nos perdoa mesmo quando sabemos o que estamos fazendo!
Confie no perdão de Deus. Ele perdoa e esquece completamente o seu pecado, o seu passado. Deixe Ele levantar você. Deixe Ele transformar você completamente.
(Da série “Tempo de Refletir)

7 mandamentos dos pais

1.     Amar e ter muita paciência com os filhos, especialmente nos momentos estressantes.
2.     Alimentá-los de forma saudável e nutritiva.
3.     Esforçar-se para mantê-los protegidos.
4.     Comunicar-se aberta e honestamente com eles.
5.     Tratá-los com respeito e ser um bom exemplo em qualquer situação.
6.     Não maltratá-los nem os machucar fisicamente.
7.     Ser um bom amigo e dar apoio ao esposo (a) na criação dos filhos.

Amor não correspondido

Você já pensou na grande tristeza e dor que Deus o pai sentiu no momento em que o filho Adão afinal cedeu à tentação? Já pensou na expectativa do Pai vendo Lúcifer tentando sua filha Eva, ludibriando-a com mentiras bem elaboradas, iludindo a mulher com a promessa de que nem ela, nem Adão morreriam se comessem do fruto proibido? E que ambos se tornariam iguais ao Pai do Céu, conhecendo o bem e o mal? E, pior, sugerindo a Eva que Deus não era um Pai amoroso e justo, mas exigente, rigoroso e inflexível com os Seus súditos? Por que prová-los?  Tudo Deus via e ouvia…
Já pensou na ansiedade do Pai vendo Eva levar o fruto já mordido para Adão, também filho humano do Seu amor, e do qual sairiam todos os descendentes da humanidade? Adão comeria do fruto? Ou venceria a tentação? Jesus teria mesmo de vir ao mundo para salvar o homem?
Quem é pai e tem um filho a quem muito ama pode compreender como o amor de Deus Pai ficou ferido ao ver Adão também comer e pecar. Sim, ferido é a palavra certa!
O Pai seria ferido outra vez, milhares de anos depois, quando Jesus, o Filho, num jardim, suaria as primeiras gotas de sangue, o sangue da agonia por levar a culpa e o peso do pecado de Adão e de todos nós. E depois, no monte do calvário, onde sofreria a morte cruel da cruz, derramando o Seu sangue para salvar Adão, você e eu. Sim, sem dúvida, o Pai estava ali sofrendo com o Filho!
Foi um ato de ingratidão da parte de Adão que o levou a pecar contra o Pai, trocando o seu amor ao Pai da verdade e do amor, pelo amor ao pai da mentira, Lúcifer, o diabo e satanás. Bem profundo no coração o Pai sentiu a dor do desprezo, porque Seus filhos Adão e Eva já não O amavam tanto como antes.
Mas agora era preciso amar mais a eles do que nunca. Eram pecadores e precisavam de salvação. Na primeira carta de João, capítulo 3 verso 1, lemos: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus.” E, em Jeremias 31:3, ainda lemos: “Pois que com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atraí.”
(Da série “Tempo de Refletir“)

Adão foi obrigado a pecar?

Adão não precisaria ter pecado. Poderia ter recusado comer das mãos de Eva o fruto tentador e se entregar nas mãos do Criador, tendo confiança que o Pai celestial iria solucionar o problema.
Nós também hoje não precisamos pecar e nem somos obrigados a cometer o erro, apesar de sermos pecadores. Se confiarmos em Deus e, se tivermos fé como teve, por exemplo, José, no Egito, não pecaremos.
Será que faltou fé e confiança para Adão? Ou ele tomou a decisão sabendo o que estava fazendo? Por que não suportou com perseverança a prova tentadora se de fato amava profundamente a Deus?
A verdade é que Adão não preparou seu coração para enfrentar o problema que o tentador colocou ardilosamente diante dele. A serpente não foi aonde Adão estava; ela ficou longe, na árvore proibida. Satanás enganou a mulher e esta foi ao encontro do marido com a tentação nas mãos. E ali estava na sua frente Eva, a amorosa Eva, linda como sempre, graciosa, gentil e… agora com algo que ele não sabia o que era – o pecado. E aí acontece a primeira e fatal tentação!
Eva estava diferente e isto chamou a atenção do marido. Mas não pôde de imediato perceber que já fosse o resultado do pecado nela. Não sabia que Eva estivera com Lúcifer até que ela lhe contou da conversa junto à árvore proibida.
A realidade caiu diante de Adão com uma tristeza que ele jamais sentira. Logo percebeu que estava diante de um dilema: não comer e se separar de Eva pela morte dela, ou comer e os dois morrerem por causa do amor que ambos tinham um pelo outro…
Adão pensou. Reclamou de Eva. Que pena o que ela fez. Mas decidiu ficar com ela e também comeu do fruto. Quem sabe Deus, que também sabia o que é amar, levaria em conta seu grande amor por Eva e daria uma solução. Não estavam casados para sempre, pelo próprio Deus? Por que separação? Ele falaria com o Criador e apelaria aos Seus sentimentos de amor… Até poderia sugerir a Deus como solucionar o problema!
Mas a verdade é que a extensão dos efeitos do pecado neles os fez terem medo, vergonha e assim se esconderem de Deus. Que desastre, quando nós também desejamos insinuar a Deus o que gostaríamos e esperaríamos que Ele fizesse para compreender a nossa situação. A história se repete. Quando damos lugar ao diabo, escarnecemos de Deus e crucificamos a Jesus outra vez. Adão não foi obrigado a pecar. Ele escolheu voluntariamente o erro.
Nós também podemos escolher seguir ao Senhor e ser obedientes ainda que isto nos custe a perda do que tanto amamos. Pense sobre isso no dia de hoje.
(Da série “Tempo de Refletir“)

Batismo na Tenda!